A perícia de engenharia serve para identificar a verdadeira causa de trincas, infiltrações, desplacamento de fachadas, entre outras anomalias. Por isso, se faz necessário a contratação de um profissional habilitado para realizar a análise e diagnóstico da situação, avaliando os riscos envolvidos e qual a melhor forma de reparar o problema.

Os dois profissionais são necessários para o reparo da anomalia, entretanto, cada um tem sua função. O engenheiro é o responsável por identificar a origem do problema e definir a melhor solução. Já o pedreiro e responsável pela execução do serviço.

A inspeção predial é um trabalho que analisa o estado de uma edificação, apontando as irregularidades e condições técnicas de cada sistema construtivo. Neste trabalho é determinado o grau de risco de cada uma das irregularidades encontradas, analisando seus graus de risco e indicando as ações necessárias para adequação dos sistemas.

As investigações técnicas são: Vistoria, Inspeção, Auditoria, Perícias e Consultoria.

A mais simples e a mais utilizada! A vistoria é focada na observação e constatação de problemas e possíveis irregularidades.

Mais complexa que a vistoria e mais simples que a auditoria, pode ser resumida como uma análise detalhada dos riscos e da qualidade. O profissional habilitado para realizar as inspeções é aquele que conhece os sistemas que compõem a edificação, ou seja, um engenheiro ou arquiteto. Além disso, é essencial ser adotada a precaução de contratar profissionais com cursos específicos sobre a matéria, já que a inspeção predial não está presente na grade curricular da maioria dos cursos de graduação.

A auditoria requer um trabalho mais meticuloso do que a inspeção, apesar de menos complexa do que a perícia. Em uma só palavra, pode ser resumida como “atestamento”, já que faz a comparação técnica entre normas, livros, padrões técnicos, manuais, especificações nos projetos e outros.

A perícia só não é mais profunda que a consultoria! Ela investiga a origem/causa do problema e seu mecanismo de ação. Pode ser resumida como responsável por exame e apuração das origens do problema.

É a ferramenta de diagnóstico entendida como a mais complexa, já que oferece solução e prescrição de reparo das patologias encontradas.

Recomenda-se que um condomínio seja inspecionado com a periodicidade de 3 a 5 ano. Entretanto, esse intervalo pode variar devido a fatores como idade do imóvel, histórico de patologias e sistemas construtivos que compõem a edificação. Vale ressaltar que esse tempo também pode ser determinado pela legislação da cidade, por exemplo, em Bauru, as inspeções devem ser realizadas a cada 3 anos, segundo a Lei 4.444/99.

Segundo o Código Civil Brasileiro, em seu Artigo 1.348, compete ao síndico “diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores.”, deste modo o síndico é responsável civil e criminalmente pelo empreendimento.

Recomenda-se que seja contratado um engenheiro civil para a análise de sistemas estruturais de um imóvel.

O laudo técnico é uma peça detalhada realizada por um profissional habilitado, onde são relatadas observações e conclusões sobre algum fato que deve ser analisado. Normalmente, analisa e descreve um problema relacionado as construções, como infiltrações, trincas e problemas estruturais.

A ART é a Anotação de Responsabilidade Técnica, onde o profissional registra no CREA todos os detalhes do serviço que será realizado. É de extrema importância a sua emissão, pois garante ao contratante a capacidade técnica do profissional de engenharia, e proporciona a segurança jurídica para ambos os envolvidos.

Os valores são calculados com base na quantidade de horas necessárias para a elaboração do trabalho, na área do edifício e na complexidade das anomalias observadas. Por este motivo, os orçamentos, em sua grande maioria, são elaborados após uma vistoria preliminar no local.